Music files
- (Posted 2009-01-22) CPDL #18787:

- Editor: Angel Viro (submitted 2009-01-22). Score information: A4, 5 pages, 73 kB Copyright: Personal
- Edition notes:
General Information
Title: Cando a luíña aparece
Composer: Angel Viro
Lyricist: Rosalía de Castro , in Cantares Gallegos
Number of voices: 4vv Voicing: SATB, and Solo medium
Genre: Secular, Partsong
Language: Galician
Instruments: A cappella
First published: 2008
Description: from a set of Choral songs with lyrics in Galician language
External websites:
Original text and translations
Galician text
1. Cando a luíña aparece
i o sol nos mares se esconde
todo é silencio nos campos
todo na ribeira dorme.
2. Quedan as veigas sin xente
sin ovelliñas os montes
as fontes sin rosas vivas
os árbores sin cantores.
3. Medroso o vento que pasa
os pinos xigantes move
i á voz que levanta triste
outra mais triste responde.
4. Son as campanas que tocan
que tocan en sons de morte
i ó corazón din: N'olvides
ós que para sempre dormen.
Solo:
Qué triste, qué hora tan triste
aquela en que o sol se esconde
en que as estreliñas pálidas
timidamente relosen.
Aló as montañas confusas
d'espesas nebras se croben
i a casa branca en que el vive
en sombra espesa se envolve.
Qué triste, etc…
En van miro e mais miro
que os velos da media noite
entre ela e os meus olliños
traidoramente se poñen.
|
Portuguese translation
1. Quando a luínha aparece
e o sol nos mares se esconde
tudo é silêncio nos campos
tudo na ribeira dorme.
2. Ficam os campos sem gente
sem ovelhinhas os montes
as fontes sem rosas vivas
as árvores sem cantores.
3. Medroso, o vento que passa
os pinus gigantes move
e à voz que levanta triste
outra mais triste responde.
4. São as campanas que tocam
que tocam em sons de morte
e ao coração dizem: Não olvides
aos que para sempre dormem.
Solo:
Que triste, que hora tão triste
aquela em que o sol se esconde
em que as estrelinhas pálidas
timidamente reluzem.
Além, as montanhas confusas
d'espessas neves se cobrem
e a casa branca em que ele vive
em sombra espessa se envolve.
Que triste, etc…
Em vão miro e mais miro
que os véus da meia-noite
entre ela e os meus olhinhos
traidoramente se põem.
|