Cando a luíña aparece (Angel Viro)

From ChoralWiki
Revision as of 18:14, 14 April 2021 by BarryJ (talk | contribs) (Text replacement - "{{EdNotes|}} " to "{{EdNotes|}} ")
Jump to navigation Jump to search
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Music files

L E G E N D Disclaimer How to download
ICON SOURCE
Icon_pdf.gif Pdf
File details.gif File details
Question.gif Help
  • (Posted 2009-01-22)  CPDL #18787:    IMSLP.png
Editor: Angel Viro (submitted 2009-01-22).   Score information: A4, 5 pages, 73 kB   Copyright: Personal
Edition notes:

General Information

Title: Cando a luíña aparece
Composer: Angel Viro
Lyricist: Rosalía de Castro , in Cantares Gallegos

Number of voices: 4vv   Voicing: SATB
and Solo medium
Genre: SecularPartsong

Language: Galician
Instruments: A cappella

First published: 2008
Description: from a set of Choral songs with lyrics in Galician language

External websites:

Original text and translations

Galician.png Galician text

1. Cando a luíña aparece
i o sol nos mares se esconde
todo é silencio nos campos
todo na ribeira dorme.

2. Quedan as veigas sin xente
sin ovelliñas os montes
as fontes sin rosas vivas
os árbores sin cantores.

3. Medroso o vento que pasa
os pinos xigantes move
i á voz que levanta triste
outra mais triste responde.

4. Son as campanas que tocan
que tocan en sons de morte
i ó corazón din: N'olvides
ós que para sempre dormen.

Solo:
Qué triste, qué hora tan triste
aquela en que o sol se esconde
en que as estreliñas pálidas
timidamente relosen.

Aló as montañas confusas
d'espesas nebras se croben
i a casa branca en que el vive
en sombra espesa se envolve.

Qué triste, etc…

En van miro e mais miro
que os velos da media noite
entre ela e os meus olliños
traidoramente se poñen.

Portuguese.png Portuguese translation

1. Quando a luínha aparece
e o sol nos mares se esconde
tudo é silêncio nos campos
tudo na ribeira dorme.

2. Ficam os campos sem gente
sem ovelhinhas os montes
as fontes sem rosas vivas
as árvores sem cantores.

3. Medroso, o vento que passa
os pinus gigantes move
e à voz que levanta triste
outra mais triste responde.

4. São as campanas que tocam
que tocam em sons de morte
e ao coração dizem: Não olvides
aos que para sempre dormem.

Solo:
Que triste, que hora tão triste
aquela em que o sol se esconde
em que as estrelinhas pálidas
timidamente reluzem.

Além, as montanhas confusas
d'espessas neves se cobrem
e a casa branca em que ele vive
em sombra espessa se envolve.

Que triste, etc…

Em vão miro e mais miro
que os véus da meia-noite
entre ela e os meus olhinhos
traidoramente se põem.